Vivo mergulhada em um eterno sono, quando vez ou outra, ou sempre, um ser me acorda. Levanta-me pelos cabelos, fazendo-me sair do conforto para o confronto entre os meus eus e entre esses eus e os homens. Deste confronto restará obviedades e contra-pontos dos meus debates que renegam, ainda, a velocidade das coisas frente aos confortáveis sonhos. A normalidade não me assusta da maneira como eu e minha selvageria visceral conseguimos assustar os homens. Aterrar. Restar-me, parafraseando C.Veloso, ser o lobo do lobo do homem.
Então, venha-me, que já estou desperta!
Um comentário:
... foi realmente de uma "selvageria viceral." Hoje não vim buscar um certo conforto nas tuas palavras, vim passear pelo o que dizes, assim, por hobbie, coisa que tbem me faz um bem danado!
Gostei desse "trem".
Abraço.
Elis
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