sábado, 4 de agosto de 2007

De onde te vejo

Sonhos relembram o que precisamos viver
Mas eu recordo de sonhos não completamente vivos.
E tu, guardas memória numérica de tudo?
Mesmo do início,
Quando insistias em esquecer
O que de mais poderia ter sido?

Já eras belo, então.
De onde te via verde era mais chegado,
A paz, mais contemporânea
E a lua
(Tal qual a borda superior de um copo cheio
Que transborda o céu de estrelas, a sua lua...)
Julgava embelezar as noites de tua ausência.

Vivo de angústia a esperar o inevitável,
Que não se consuma
Mas reafirma-se na memória de um rosto inolvidável.
Já eras belo, então?
Ou sou alvo fácil do passar do tempo,
De um ardil ferino da imaginação?

Sim, sou o guarda da noite
E dela observo o que me possui.
Nada poderia ser mais insone
Que meus olhos nos teus ao raiar de outro dia de doce ilusão.

Aguardo o definhar de uma dúvida
Que te pertence
E me incita a provar do antídoto
Deste amor gélido-ardente
Com o qual me embriago
Num sentir sem precedentes.


Tecla sap:
87424724848292044479847
947414081247047104174012
740148471474074470147041
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71652545495006-7095847655
424242648759607079874635

4 comentários:

sam disse...

isso é tudo de verdade ou c inventa? Inventa, né? fala sério =)

Marina Fonseca disse...

Nem verdade, nem inventado.
Sentido, meu amigo Sam. rs

sam disse...

Sentido o que podemos ler? =)

mas agora com a tecla sap eu saquei a moral =) há!

Mas é que c faz como se tudo fosse magnífico e monumental.. E é apenas algo que nunca senti em tal grandeza..

Um dia eu amadureço =)
ou intaum já caio do pé.. podre.. haahah

Luiz Henrique Vieira disse...

essa necessidade de embelezar a vida é sublime.
vamos sublimar?
;-)