quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Merecia delete, mas resolvi postar, antes que eu começe a falar de cosméticos.

Quis matar-lhe, impedir seu movimento em minha direção. A certo ponto, quis que se aproximasse, tomasse-me como um leve véu, molhado, redundante, mas repleto de si mesmo. Quando isso acontecesse, falaria o que não mais deveria – talvez como agora faço. Seriamos como o velho cheiro? Indago-me e me respondo: Não seriamos já sendo. Em dias triangulares, sentiríamos que existe ainda algo maior, que chamaríamos acaso ou qualquer coisa astrológica – mesmo acreditando sem acreditar em astros e nesse sentir. Mas, para manter o propósito dos outros tantos dias, atravessaria ruas inteiras, vetando-lhe de forma imperativa como nem eu mesma poderia imaginar. Não mandaria recados, sejam lá diretivos ou dúbios, muito menos, anonimamente, pois tenho uma face confusa, mutante, que na chuva se mantém cada vez mais quente, mas é uma face e está aberta a todos os tapas. Por fim, cá estou, escrevendo sobre a única palavra do português sem tradução. Tento explicar: Às vezes, penso já ter dito tudo e no segundo seguinte “despenso” esse pensado.
(À propósito, aos poucos leitores disso daqui: meu niver foi semana passada: NARS orgams serviria como um incentivo pro primeiro tutorial de makes. Candidatem-se!)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

28 - 30 de janeiro


Pessoas cismam de viver com coisas. Cismam de viver com outras pessoas, com música. Eu cismo de viver com sonhos. E, encimesmando-me, sonhei com o que os outros cismam: três dias e um lugar, uma pessoa e três músicas sem nexo. Esse foi o meu/nosso primeiro sonho “sonhado”. União de coisas diferentes, que de tão sonhadas, assim, quando vistas do alto da lembrança, nos dão a certeza, em absoluto, de um todo: sonho-viver.

Trilha sonora:






(Óbvio que eu iria queimar filme! Isso é sinceridade: cantamos essa música, sim, e ponto!)