domingo, 26 de novembro de 2006

O dia dela

Ela - oh angústia de quem és, encoraja-se para poder sair.
Dele, ela não sabe mais...
Ela sai, e encontra.
Dele, ela não sabe mais...
Ela conversa e dele ela não sabe mais nada.
Eles seriam apenas perguntas?
Sem respostas, ela apenas escreve...
E escreverá enquanto houver perguntas sobre o que ela não sabe mais.

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Ah... e ela recebe flor. Ah... tão sonhada flor! Vinda da inocência de olhos encantadores que a remete à outros não menos encantados olhos!

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Agarro-me em cada pedaço de céu que vem até este coração, intensamente... Insanamente. Devaneios dos pés na terra, buscando o repouso nas adivinhações vãs.

Como não me perder?
Os olhos se encantam. Mergulho nesse verde profundo. Perco-me consciente, nos desejos inatos. Oh Id, norte dos meus devairados sonhos!

E, surpreendentemente, não quero me encontrar.

sábado, 18 de novembro de 2006

Reflexões


"Maiacovski escreveu: “Nesta vida morrer não é difícil. O difícil é a vida e seu ofício“. Eu diria até mais: na vida sobreviver é fácil; o dífícil é viver. Porque para viver, na sua plenitude, é preciso batalhar, ter coragem de enfrentar o medo, ter forças para se erguer quando se cai, lapidar uma verdade interior a partir do que se é em conjunção com o que se vivencia. Não uma pseudo verdade, porque essa um dia é desmascarada. E a vida construída em pseudos bases, transforma-se em sobrevivência. Nunca permita que o medo te deixe na sombra da vida dos outros. Por mais difícil que seja, uma vida vivida dá a alma leveza, ao coração o amor. "

Texto roubado de um scrapbook, mas que traduz boa parte do que penso.

Um recomeço? quem sabe...

É assim. É preciso a ausência para perceber o quão bem certas coisas fazem. Um ano, um mês e quatro dias de abstinência textual. No meio a crises abstêmicas, encontro-me desorganizada, sem pé e nem cabeça, em um mundo novo.. Mundo ao qual eu nunca me preparei para estar. Culpa de quem? Da borboleta nos pés. Se me perguntassem se sou feliz? Sem dúvidas, sou. Levo parte da felicidade na lembrança e outra parte no futuro, mesmo sabendo que só sonhar me limita em conhecer. Prefiro assim... Vida sonhada que me enche de “algumas esperanças” o coração, pena que ainda não perceberam o porque de querer encher esse coração maltrapilho; mas eu sei. Elas vieram pelo mesmo motivo pelo qual eu as deixo entrar e vou deixá-las sair.

É assim... duas partidas, duas expectativas frustradas e duas novas opções. Se eu pudesse ler as entrelinhas. Culpa da borboleta nos pés e das estrelas próximas às minhas asas.

Seguindo cantando:

"Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter
Um dia me disseram
Que as nuvens não eram de algodão"

Somos quem podemos ser - Engenheiros do Hawaii

Semeando

Canteiro novo para a nova flor... sem esquecer do antigo:
Veja você
http://www.marinafonsecarezende.weblogger.terra.com.br/index.htm