quinta-feira, 27 de maio de 2010

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vamos começar...




colocando um ponto final.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

terça-feira, 11 de maio de 2010

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Apenas não somos mais impunes ao cotidiano, desaprendemos a brincar. Resiliente continuo queimando, envio cartas a Deus, peço socorro. Hoje mesmo, pensei que pudesse haver sol, calor, crianças sem problemas, nada de avaliações ou atendimentos, compromisso; sei lá, cara... eu só queria mesmo um dia bonito, mas coisas bonitas de verdade me são tão raras. À noite, cansada, jogada despretensiosamente na cama, me sinto abrir em duas e posso ver meu coração como um álbum de retratos velhos - tirados no momento que eu apertei os olhos para sorrir. Agarrando-me numa daquelas sensações antigas de alegria, fé ou mesmo esperança, vi aquela velha página, semi-viva, me dizendo de uma saudade e eu sentindo uma falta profunda de alguma coisa que não sabia muito o que era. Sei que doía, doía; sem remédio pra essa dor. Apanhei-me imersa a essas sedes insaciáveis, que me acaloram, abraçam-me e trazem-me memórias. Pensamentos que falam "e se... e se..."; quais as ligações que nos unem?
- Deus, Pai bom e justo, o que me repele também me liga? Seremos sempre memória e não matéria? Fortalece-me o espírito, hoje digo e creio: Que assim seja.
Talvez hoje adormecerei de súbito, pensando nas velhas folhas, belas fotos; de tais, o pó me restará nos dedos. Serei absorvida pelo amanhã. Sem escrúpulos, o cotidiano me prende; ainda assim, não menos cotidianamente, o vento sopra... leva-me (d)as repostas.