quinta-feira, 7 de agosto de 2008

‘Água marina’.

Molho-me em luto, agora, quando o visceral não se manifesta.

Chora o que há demais nos outros sentidos, compulsivamente, a perda não específica: Pequenas coisas.

Olhares e anzóis que emergiam a vivacidade das minhas profundezas.

A imensidão se perde dos meus olhos. A imensidão se perde aos olhos, só...

Solidão tomada pelo cansaço dos movimentos intermitentes das ondas aos meus pés.

Perderam-se os olhos na imensidão e, novamente, lançada à sorte,

eis a incompreensão; eis a morte. Mato-me (amor). Mas, tome-o!




‘Coração lançado ao mar’.



2 comentários:

xyz disse...

Que bom poder voltar aqui ... acho que estava bloqueado pra mim, ou qualquer outro erro, nao sei ... mas é bom ler tuas palavras que gosto tanto. Na minha opinião escreves divinamente ... e assim segues!
Abraço.
Elis

Unknown disse...

Eiii mosaiquinho... rs ....
Sei q vc gosta de flor de lis e eu tbm gosto muito e gostaria q vc prestase atenção na letra desta musica acho q vai se encaichar muito bem com a situação e q vc realmete encontre seu beija-flor ....
Bjim de alguem q te tem um apreço imenso
Mandinha

Flor de liz não vá dizer
Que o vento tem compaixão
Pra te ver
Te fazer esquecer da dor do coração
Eu sei que o farol te faz relembrar
Das noites com o girassol
Talvez se você não chorar
Se você me deixar ajudar
Te tocar no coração
Saber que mais forte que a dor
É o amor que bate por ti
Amor do tão bom beija-flor

Flor me diz o que fazer
Se um beijo seu não posso ter
Se não fiz por merecer
Quem sabe se eu te disser
Mais duro é o amor de partir
Se fica a olhar ele ir
Mais puro é o amor que esta aqui
É só você se deixar sentir
Não temer, só sorrir
Dizer que só quer ser feliz
Poder ver o pôr-do-sol
Com o beija-flor
Não mais com o girassol