sábado, 6 de setembro de 2008

Existe entre todas as coisas uma essência velada, talvez um sentido secreto que não pulsa aos olhos nus. Para senti-la ou vê-lo, acredito eu, é preciso das sutilezas de sorrisos escondidos. Esta essência não surgirá em duas ou três verdades displicentemente ditas meio a um pool de meias palavras. O que pinta meus sorrisos tímidos é isso, aos meus olhos: Ver um certo modo de temer, um certo modo de tocar, um destino disfarçado em dor e prazer, como os meus. Nós nos reconhecemos. Cabemos nós em nossos mundos, mas poderíamos envolver, em par, a fumaça residual dos nossos tragos?
...
Não mais preciso caber em braços, agora que vejo outros do mesmo tamanho que os meus e a isso eu chamo de Amor.

2 comentários:

Fabrissa Valverde disse...

Eu, Ziralda! rs...

http://yv.deviantart.com/art/apples-72484395

*=)

xyz disse...

Que lindo texto ... e sim, é muito bom ver outros do mesmo tamanho, eu vejo, eu vejo ... ainda vejo! E que bem que me faz!
Bjs da Elis.