Por tantas vezes neste ano desejei que chegasse esta época de inversão de energia para um novo ano. Hoje em especial me despeço de você, 2015, já tendo o feito algumas vezes muito antes deste dezembro presente. Despedi de você quando chorei sem limites ao ver o céu ser adoçado pela rainha dos cupcakes, ao ver minhas energias enfraquecidas por não saber escolher ao certo com quem dividi-la, pelos "quase": planos, amores, satisfações. Quis muito que você terminasse, ali naqueles momentos, 2015. E, de alguma forma, você terminou. Despedi outra vez também quando procurava incessantemente calar aquele aperto e-nor-me no peito que me consumia: o mundo parecia não houver os gritos da minha urgência. Mas, ouviu... Enveredei em trabalho-trabalho-trabalho: 12, 14 ou mesmo 20h. Calava-me! Mas não acolhia. Então, tão logo agora, do cinza se fez cor. Azul... Como o manto de Nossa Senhora e serenou este cansaço imenso de me despedir inúmeras vezes de você, 2015. No reencontro da minha espiritualidade, eu entendi a essência das coisas a mim apresentadas este ano. Tão efêmero e transitório, tal qual minha imagem. Uma frase, no meu corpo pra dizer o que falei o ano inteiro: isso... Isso também passa.
Um beijo, 2015! Faça-se a alegria, por ora. Nesse começo de correspondência da vida. De encontros mágicos. De sorrisos largos, mãos firmes e beijos, por que não?, longos.
Chocho, 2015! Você passou. 2016 vai passar também! :*