terça-feira, 6 de março de 2007

A velha ampulheta e o antigo tempo. Nessa espera interminável trancafiei-me dentro dessa vendo o tempo passar. Assim, de bobeira como quem nada quer... Sabe-se que a passional nunca deixará de ser passional e que as ondas por mais longínquas fisicamente estão aí. Os anjinhos sopram no meu ouvido: cuidado. Besteira qualquer essa coisa de dizer “Ah, mudei.”. Mudei nada... Enfrento o que me mata fugindo como uma louca. Um pouco de loucura é essencial, alguém, que minha fragmentada memória não lembra o nome, já havia dito ou como qualquer Zezinho da Esquina é capaz de dizer. Como se à mim, sentimentos fossem permitidos assim como a loucura ao louco é perdoada. São tantas músicas, tanta interatividade, tanta sensibilidade, tanta sintonia e tantas milhas. A única coisa que foge a mim é a sensatez. Viva os deliróides! E no mais, pra quê sensatez?! Não me serviu antes, não servirá agora. Eu não vou pensar, eu não vou penar, eu não vou! Está formalmente aberta a temporada de felicidade.


“Sol, girassol, vejo o vento solar
Você ainda quer morar comigo?
Vento solar estrelas do mar
Um girassol da cor de seu cabelo”

(Lô Borges – Girassol da cor de seu cabelo)

Um comentário:

sam disse...

gostei de teu chaos, little girl.. um tanto quanto expontaneo..

mas deixe de ser vasta demais.. se importe com o que importa =)