quarta-feira, 9 de julho de 2008

Do retorno. Do que move. Do que constrói.

"Amar é metade de crer."
(Victor Hugo)

O impossível mais uma vez nos salta aos olhos. A força nascendo de onde menos se espera, do frágil, transformando banalidades em fé. Ou ao retorno a fé, ou a nunca ter perdido a fé nesta dualidade (sim, edipiana – justificaria muita coisa, já pensou?) Mais uma vez o cuidado potencializa a existência. A espera deixa seu caráter ansioso e passa a um estar certo, às vezes, reduzido em “tem que vai”. E vai! Porque a normalidade amarga envelhece. Porque não seria tão prazeroso se não fosse improvável. Porque a instabilidade é caleidoscópica e a cada minuto uma nova explosão de sentidos nos salta aos olhos. A única premissa ad eternum é amar nos detalhes, como ninguém mais sabe (claro, como o impossível, às vezes, se realiza... Quem o conseguir será, também, de um sentimento inominado). Cuidado simples diário que torna o simplório um andarilho, que depois deste encontro, da junção dos nossos umbigos, está muito, muito, muito longe de nos alcançar.

"Os corpos apenas têm o abraço, as almas têm o enlace."
(Victor Hugo)




Um comentário:

Fabrissa Valverde disse...

Tão bom te ver de novo por aqui, pititinha! E tão roxilda! Tão levinha!

Cores harmoniosas... sensação de encaixe. Acho que, enfim, o mundo está voltando pros eixos. E, com ele, nós.

TEM QUE FOI!!!

Confesso que havia dias que pensava que nunca ia ver o "tem que vai" transmutado em "tem que foi", insistia de teimosia mesmo, quase pirraça. Mas foi! E "foi" pelas suas mãozinhas... Ow! Grazie!

Parabéns, Florzinha!
Beijos!