terça-feira, 19 de dezembro de 2006

"Libertando sorrisos no ar"

Quase 20 anos e ainda não me conheço, e melhor, me surpreendo sempre! Moça de fases correspondentes às fases da lua em junção com as marés e a direção do vento.
Simples assim: quando tudo lá fora está em uma desordem sem fim, eu me encontro em uma paz póstuma.

Vício bom, que enfeitou o dia todo com felicidade:


Carta (ano de 1890)
Vanessa da Mata

Ando nas ruas do centro
Estou lembrando tempos
Enquanto lhe vejo caminhar
Aguando a calçada
Um barbeia um velho
Deita a noite e diz poesia (serenata)
Vinho enquanto ouve choro costurar
Passei em casa, seu Zé não estava
Memórias Senhor Brás Cubas Postumavam
Enquanto vi passar Helena pra casa de chá
Devagar, bonde na praça
Ainda borda delicadeza
Torna a gente
Banca de flores
Libertando sorrisos no ar.

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