segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

A. M. (11:55 – 04/02/1987): - Vai, Marina! Ser gauche na vida.
(Deveria ter sido assim...)

J., C., R. e F. (00:00 – 04/02/2007): - É big, é big, é big. É hora, é hora, é hora. Rá-tim-bum.

M.: - Ah, para quê se faz anos?
R.: - Para morrer, ué.
(Realmente...)

W.: - Continue uma mulher incrível.
(Triste é quando se perde a percepção de certas coisas... Às vezes, me odeio.)

M.: - Mais uma margaridinha...
V.: - O jardim é mais bonito todo florido.

T.: - A data da saída do casulo. (...) Entrépida Borboleta como centro do universo...
(Amém!)

Victor Hugo: “Nos olhos do jovem, arde a chama. No dos Velhos, brilha a luz.”

A.: - Ultimamente, desejo à todos uma coisa só: Amor, um grande amor.
M.: - Não, não. Obrigada.
(A fala de M. não aconteceu, mas foi cogitada.)

P.P.: - Pra você? Desejo um – está me ouvindo? – um só, ouviu?
M.: - Tomarei jeito esse ano, te prometo!
(A fala de P.P. será anotada no caderno para poder ser vista todos os dias.)

Miguel Torga: “Mais um ano. Mais um palmo a separar-me dos outros, já que a vida não passa de um progressivo distanciamento de tudo e de todos, quase a morte remata.”

H.: - Hoje sou fogo de artifício brincando de estrela no céu, sou as bolhinhas do champagne, o dedão furtivo no recheio do bolo - lambida esquiva... sou cheiro de festa exalando das flores. Sou a fé derramada sobre os pedidos da vela apagada, a esperança emprestada... sou travessura encantada. Sou música que atravessa o salão em rodopios... pra sorrir em volta de ti. (...)
(“Deus está nos detalhes.”)



M. (23:59 – 04/02/2007): - Últimos segundos dessa década. Resultado da autópsia: um estômago cheio de poesia e um coração com o dobro do tamanho. Adeus, pitititinha. Hora das honras e homenagens. Trás a tesoura, “corta aqui oh”, para amanhã nascer mais e melhor, bem melhor...

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