quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

“Marina morena Marina você se pintou”



Fiz um esboço de tudo o que não entendo e talvez nunca entenderei guardei na mala e fui... Hoje volto com a tranqüilidade de entender que não entendo ou nunca vou entender. O medo era um presságio das proporções que os sentimentos tomariam. Lutar contra ou a favor, não mais importa. Não são rosas, nem tiriricas ou capim, mas talvez seja uma nova qualidade de flor ainda não catalogada. Uma jardineira de primeira viagem, não mais... Volto com a companhia de Drummond, que zombou da minha inexperiência, mas escutou atentamente meus lamentos poéticos e sorriu com minha identificação com cada versinho romântico. O que o álcool e a noite não fazem? Comovida como o Diabo, percebi que quis errar, mas dessa vez acertei em cheio. Entender isto, sim é complicado e não acabou, por enquanto. Ao menos consegui dormir... Sonhar não era preciso. Bastava-me dormir. E isso, eu consegui! Volto repleta de mim e feliz, com o auto-retrato mais realista já feito...

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