sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Escrevo porque continuo sem entender.Teimo em continuar a escrever para que os fatos façam sentindo. Quero escrever algo sobre o concreto e tudo o que sai são rabiscos. Deveria parar de escrever e desenhar. Teria mais habilidades com o pincel do que com a caneta, às vezes penso. O abstrato do pincel seduz, as palavras soltas no papel não. Mas prefiro o que não tem sentido, o que não seduz, minha realidade inventada que emerge no papel. Escreve, vai! Escreve, morena! Esvazia logo esse coração...


Psiu. Shiiiiih...
Silêncio.
O corpo moreno afunda.

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